terça-feira, 6 de outubro de 2015
Projeto de Lei que concede reajuste a servidores não é votado por falta de quórum
Pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró
A sessão ordinária desta
terça-feira, 05, da Câmara Municipal de Mossoró foi encerrada pela ausência de
14 parlamentares. Presentes ao Plenário, somente a bancada da Oposição, composta por Lairinho Rosado(PSB), Tomaz Neto
(PDT), Vingt un Neto (PSB), Genivan Vale(PROS) e Francisco Carlos(PV), além dos
vereadores Soldado Jadson(SD) e Nacízio Silva (PTN), da bancada de situação.
Por causa disso, o Projeto de
Lei Complementar n° 116, de setembro de 2015, que dispõe sobre a concessão de
aumento salarial aos servidores públicos do município não foi votado e os funcionários
que, lotaram as galerias continuarão sem o reajuste prometido pelo gestor
municipal após quase três meses de greve.
O líder da Oposição, Lairinho
Rosado fez pronunciamento lamentando a ausência dos edis, mas, sobretudo, a
falta de resolutividade para o problema dos servidores que já esperam há meses
pela aprovação desse Projeto.
“Esse Projeto chegou à Câmara
Municipal sem as alterações sugeridas pelos servidores. Nós da Oposição,
atendendo ao pedido do Sindicato não o votamos. Agora, que as galerias estão
lotadas pelos servidores, quando podemos discutir com os interessados, não
temos quórum para aprová-lo. É lamentável que esses pais e mães de família
voltem para casa sem os seus direitos atendidos”, assevera Lairinho.
De acordo com Marleide Cunha,
presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Municipais de Mossoró
(Sindiserpum), o Projeto encaminhado pela Prefeitura de Mossoró não atende às
necessidades dos servidores, visto que, todos os agentes de saúde, agentes de
endemias e os fiscais ambientais não serão contemplados com o reajuste de 6,41%,
além de não incluir os valores das 4 parcelas desse reajuste e também, limitar
o pagamento do reajuste à disponibilidade financeira da Prefeitura.
“Encerramos a greve com a
garantia do pagamento do reajuste e até agora o acordo não foi cumprido. Já
estamos em outubro, os valores eram para setembro. Agora, esse reajuste terá
que vir ou numa folha suplementar ou as duas parcelas em outubro”, diz
Marleide.
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