sexta-feira, 4 de julho de 2014
Eduardo e Marina registram candidatura confiantes na vitória
(A) Presidente Nacional do PSB e candidato à Presidência da República pela coligação Unidos Pelo Brasil,
Eduardo Campos, registrou formalmente sua candidatura, que tem a
ex-senadora Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, como candidata a
vice. Os dois estiveram juntos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em
Brasília, onde protocolaram o registro, entregaram uma cópia das
diretrizes do futuro programa de governo e fizeram uma visita de
cortesia ao presidente da corte, José Antônio Dias Tóffoli.
Em conversa
com jornalistas, Eduardo foi afirmativo ao comentar resultados da última
pesquisa Datafolha: para ele, a sondagem indica amplo potencial de
crescimento de sua candidatura. “Há ainda um nível de desinteresse da
sociedade brasileira muito grande no debate sucessório. E há candidatos
com níveis muito diferenciados de conhecimento”, comentou. “Então quando
a gente analisa a pesquisa por dentro, fica muito animado. Quando a
sociedade começar a debater a sucessão, a conhecer a nossa aliança,
saber que eu e Marina estamos juntos em torno de ideias que vão mudar o
Brasil, nós vamos ganhar a eleição e, mais que vencer a eleição, nós
vamos fazer o Brasil vencer a partir de primeiro de janeiro”, avisou.
O presidenciável chegou ao TSE acompanhado pelo senador Rodrigo
Rollemberg (PSB), candidato da coligação ao governo do Distrito Federal,
e outros dirigentes do PSB, da Rede e dos partidos que apoiam sua
candidatura. A coligação Unidos pelo Brasil é integrada também
pelo PPS, PPL, PRP, PHS e PSL. “Hoje é um dia muito importante. Nós
viemos à Justiça eleitoral para entregar o registro, fazer o registro
oficial das nossas candidaturas, e para firmar um compromisso com o povo
brasileiro de fazermos uma campanha limpa, que fale a verdade, uma
campanha que una o Brasil, para mudarmos o Brasil”, afirmou Eduardo.
“É com esse sentimento que aqui estamos para assumir diante da Justiça e
da sociedade brasileira o compromisso de fazer uma campanha que vai
debater as ideias, como o Brasil poderá ser e será melhor no futuro”,
frisou. Eduardo agradeceu a população pelas contribuições à formulação
do plano de governo, que está em fase final de montagem. “Essas ideias
vão ser transformadas em realidade na vida das pessoas a partir do dia
primeiro de janeiro, com a mudança que a sociedade brasileira vai ajudar
a fazer”, comentou, após conversar com o presidente do TSE.
GOVERNO SEM AMARRAS
Questionado por jornalistas,
Eduardo reconheceu, mas minimizou a importância do tempo de televisão
para um projeto presidencial como o seu, que se sustenta no compromisso
com um novo modo de fazer política. “Para fazer a campanha é mais
difícil com dois minutos de televisão”, admitiu. “Mas para fazer o
governo será muito melhor, por que nós vamos fazer um governo sem as
amarras e os compromissos de quem trocou tempo de televisão por
propostas fisiológicas, patrimonialistas, por compromisso com o atraso
na política”, frisou o socialista. “É melhor ter dois minutos de
televisão e poder entregar ao povo a partir de primeiro de janeiro, que
ter muitos minutos de televisão e frustrar a população depois de ganhar a
eleição”.
O presidenciável demonstrou confiança na ampliação do debate em torno
do futuro do país e espera que a população esteja mais interessada no
processo eleitoral a partir de agosto. “Nós vamos ver o debate ganhar as
ruas no Brasil, ganhar a presença no cotidiano da população. Isso vai
se dar no final de agosto, início de setembro. E ali você vai ver que a
entrada do povo na campanha vai fazer a diferença. O povo brasileiro vai
entrar no debate, vai fazer a mudança e vai optar pelo novo, pelo que
pode fazer a mudança para o futuro”, afirmou. “O Brasil quer mudar, mas o
Brasil não quer mudar para o passado. O Brasil quer mudar para o
futuro, levando para esse futuro tudo o que construímos de bom:
estabilidade, Bolsa Família, Prouni, liberdade de expressão. Mas nós
queremos combater a corrupção e a paralisia da economia brasileira”. (Fonte: Assessoria de Imprensa do PSB Nacional).
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