sexta-feira, 18 de julho de 2014
Candidatura é para ganhar a eleição, diz Eduardo Campos
(A) Presidente Nacional do PSB e candidato à Presidência da República pela coligação Unidos Pelo Brasil,
Eduardo Campos, reafirmou que entrou na disputa para ganhar a
eleição e mudar os rumos do Brasil. Durante sabatina promovida pela
Folha de S.Paulo (em parceria com o portal UOL, a rádio Jovem Pan e o SBT),
o político socialista voltou a criticar o governo federal, rebateu
críticas à política de alianças que sustentará seu projeto nos Estados e
garantiu representar, junto com sua candidata a vice, a ex-senadora
Marina Silva, fundadora da Rede Sustentabilidade; a alternativa mais
progressista para colocar o Brasil no prumo.
“Nós não somos terceira via
não”, avisou. “Nós somos a via para tocar o Brasil em frente, para
colocar o Brasil em um ciclo de mudança pra melhor”, acrescentou. “O
Brasil vai tirar Dilma porque esse modelo esgotou-se”, afirmou. “Mas o
Brasil quer botar alguém que leve o país para um futuro, que preserve as
conquistas, que interprete os valores que estão em disputa no mundo”. Durante pouco mais de uma hora, Eduardo conduziu uma conversa franca,
em que respondeu perguntas de quatro entrevistadores, da plateia e de
internautas, sem fugir de nenhum assunto.
Sereno, firme e à vontade, o
presidenciável afirmou que não disputa a eleição de 2014 pensando em um
segundo mandato e reiterou que trabalhará para extinguir a reeleição.
“Sou a favor dessa proposta, meu partido é a favor dessa proposta. Não
tenho o projeto de disputar uma reeleição”, disse. O candidato voltou a reconhecer o legado das administrações do PSDB e
do PT, mas frisou que o governo Dilma Rousseff vem colocando em risco
conquistas recentes do país. “A receita econômica de Dilma é
equivocada”, comentou. Para ele, é preciso dar transparência aos
indicadores econômicos do país e voltar a pensar o Brasil de modo
estratégico. “Tem como tirar o Brasil desse atoleiro e o compromisso com
a meta de inflação é importante”.
Eduardo rechaçou ilação de que
pudesse estar vendendo ao país uma ilusão: “Não estou vendendo ilusão,
pois tenho experiência de gestor e quem já trabalhou comigo sabe que eu
trabalho com planejamento e meta”, respondeu. “Tenho certeza de que
conosco o Brasil vai chegar ao final de 2015 melhor do que está em
2014”. Eduardo fez uma avaliação crítica da administração da presidente. Para
ele, Dilma Rousseff perdeu a oportunidade de conduzir as mudanças que
prometeu e tem imposto decepção à população. Esse quadro de desânimo,
comentou, transparece também no diálogo que vem mantendo com o eleitor
do Nordeste, região que garantiu ampla votação à presidente em 2010.
“Há
uma decepção com Dilma no Nordeste”, afirmou, declarando-se o candidato
da região. “Eu vou ganhar a eleição no Nordeste, que vai me ajudar a
ganhar a eleição no Brasil”, vaticinou. O presidenciável relativizou o
cenário retratado pelas últimas pesquisas de opinião e previu que a
partir de agosto, com o avanço do processo eleitoral e da campanha, suas
intenções de voto estarão traduzindo o maior conhecimento de seu nome e
das propostas da aliança. Provocado sobre seu relacionamento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, que na avaliação dos jornalistas seria poupado de críticas
pelo socialista, o presidenciável foi claro: “Ele não está disputando a
eleição. O nosso debate é com Dilma. Ela é a candidata do PT”, afirmou.
“As expectativas é que ela corrigisse as falhas do governo dele, o que
não aconteceu”. Perguntado sobre o escândalo do mensalão, cujo processo
já foi encerrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Campos
disse que tendo havido uma decisão da mais alta corte do Judiciário, não
há mais o que discutir. “Eu acho um horror”, declarou. “Eu não tive
nada a ver nem com a compra da reeleição nem com o mensalão. Mas não
cabe debate político depois de uma decisão do STF”. (Fonte: Assessoria de Imprensa do PSB Nacional).
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