terça-feira, 21 de agosto de 2012
Larissa Rosado presta solidariedade ao deputado Ezequiel Ferreira
(A) A deputada Larissa Rosado (PSB) fez um pronunciamento reafirmando sua solidariedade ao colega Ezequiel Ferreira, destituído do comando do PTB no Estado. A parlamentar afirmou que o gesto foi uma represália ao fato do PTB ter sido fiel ao compromisso de apoiá-la e de estar ao lado de 14 partidos políticos que apóiam a sua candidatura em Mossoró.
"O PTB preservou a sua cartilha e eu o respeito, principalmente em respeito aos mossoroenses que tomaram essa atitude de estar em campanha. As pessoas que agem de maneira diferente é porque não aceitam a democracia. O PTB de Mossoró, dirigido por Pedro Eugênio, é bravo, democrático e composto de homens e mulheres íntegros”, disse a deputada, que afirmou estar levando a Ezequiel a palavra e o sentimento dos companheiros.
A parlamentar foi aparteada pelos colegas Márcia Maia (PSB), Tomba Farias (PSB), José Dias (PMDB) e Fernando Mineiro (PT) e pelo próprio Ezequiel Ferreira. “Ele foi eleito pela livre escolha do povo do RN, é um dos deputados mais bem votados da nossa Casa e esse atentado às instituições democráticas é prática dos que transitoriamente ocupam o poder e pensam que podem subjugar as pessoas e as ideias”, afirmou a deputada mossoroense.
Ezequiel agradeceu o gesto coletivo da Casa afirmou que a despeito do ocorrido, faria tudo novamente: “Não há arrependimento da minha parte, faria tudo de novo, dar a liberdade para o partido escolher a sua liberdade, mesmo pagando o preço. Sou a favor da democracia, da liberdade de expressão, da discussão de contrários, mas sou contra a ingerência grosseira. Se foi esse o preço a pagar, paguei com muito gosto, porque o PTB continua forte em Mossoró”, disse.
Márcia Maia afirmou que a atitude foi uma tentativa para atingir o grupo em Mossoró, mas teve um efeito contrário, fortalecendo-o ainda mais. Para Tomba Farias, foi uma forma desleal, que mostrou a falta de diálogo e comprometimento com o RN. José Dias fez severas críticas ao comando do PTB: “Disseram que não devíamos nos manifestar, mas isso é uma brutal ignorância, porque partido político é um instrumento da democracia e não de propriedade privada. Ezequiel foi vítima de violência e traição”, disse. Para Fernando Mineiro, o episódio refletiu a condição patrimonialista dos partidos brasileiros. (Assessoria Larissa Rosado).
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